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"(...) viajar, hugo, leva-me daqui para fora com os
meus ideais, e não me obedeças nunca quando
te pedir que voltes. bate-me, se for preciso, grita
comigo e destitui-me de razão. mas leva-me para
onde aquilo em que acredito não faça mais sentido
e, sobretudo, se revele desnecessário. só
então poderei ficar vestida de princesa para
recuperar as forças e ser tua para sempre. leva-me,
antes que me arrependa de seguir o caminho
errado e me convença de que entrar num
poema teu é um capricho tolo como se
também fosses tolo e o querer amar-te
uma tolice maior ainda"
in pornografia erudita, valter hugo mãe
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